A Holanda começou com o pé direito sua trajetória no
vôlei feminino. Dentro de quadra uma vitória suada contra a China, por 3x2. Na
arquibancada, familiares das atletas holandesas e torcedores brasileiros se
uniram para ajudar a conduzir a Holanda à vitória.
Entre os mais animados estavam os familiares da craque
Anne Buijs, melhor ponteira do último campeonato europeu de seleções e do Master
de Montreux. Além disso, Buijs foi umas das principais atletas no pré-olímpico
que classificou sua seleção para as Olimpíadas.
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Foto: José Alessandro |
Embora o jogo fosse da Holanda, curiosamente, os
brasileiros comemoravam todos os pontos da seleção europeia. Entretanto, a
preferência pelas meninas holandesas não surpreendeu Irene Buijs, mãe de Anne.
Ela acredita que a simpatia da equipe encantou o povo brasileiro. Além disso,
Anne Buijs está de malas prontas para jogar a Super Liga 2016/2017 pelo Rio de
Janeiro, mais um fator preponderante para o apoio dos cariocas.
- No fundo, eu já esperava um pouquinho pelo apoio dos Brasileiros ao
time holandês. São garotas simpáticas. É um time novo. A Anne joga para o time
de vôlei do Rexona no Brasil. Pensando em todos estes itens, imaginei que
teríamos o apoio da torcida – Concluiu Irene.
O
talento vem de família.
Teun Buijs, pai de Anne, também fez sucesso no vôlei.
Buijs começou aos 14 anos e na década de 80 foi seis vezes campeão holandês e
por pouco não foi campeão da Taça Europa de Clubes. Nos Jogos de Seul em 1988,
fez parte da equipe que terminou em quinto lugar. Ao todo tem 321 participações
internacionais.
Em 1991, Buijs decidiu virar treinador. No VV
Zaandstad treinou a filha quando ela estava dando os primeiros passos no vôlei.
Hoje, na arquibancada, o pai apenas observa e torce para a filha conquistar o
título que ele não conquistou.
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Na esquerda, Irena Buijs de chapéu. Ao seu lado o marido Teu Buijs |
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